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ara
podermos entender os outros seres humanos, seria necessário que entendêssemos á
nós mesmos, mas sempre estamos nos redescobrindo e não temos um “eu” formado.Não
adianta bancar o “bom samaritano”, porque embora boas palavras saiam dos nossos
lábios, ou belos versos sejam formado por nossas mãos, nem tudo aquilo que
surge está plantado em nosso coração.
É
muito comum nos depararmos com essas coisas, tais como mentira, falsidade e
inveja, mas apesar de ser tão monótono sempre nos abalamos com isso, e paramos
pra pensar “como o ser humano pode ser tão cruel”, dessa vez, parei pra pensar
nisso quando me recordei de um passado não tão distante. Ontem citei como somos egoístas em dá lugar
muitas vezes á lembranças ruins ao invés das boas, tenho um pouco de
experiência nisso.
É
sempre muito bom tentarmos entender os sentimentos e as razões do próximo, é
cruel e triste quando muitas pessoas não perdem um minuto do dia pra te dar uma
palavra de conforto ou um elogio, mas perdem horas para te julgar, no fundo
sempre queremos está corretos. Deveríamos saber que por traz desse belo rosto, que
talvez esteja coberto por uma máscara, existe apenas pó que se desmanchará
quando chegar o momento. Deveríamos dar mais valor á alma, ao que está dentro
do coração, no entanto o “mundo” está devorando-se cada dia mais e mais, e
esquecendo-se dos verdadeiros princípios.
Sinceramente? Eu não acredito mais que existam
pessoas boas. Não seria algo como generalizar, quero dizer que ninguém nunca
será sincero o bastante ou ninguém amará ao próximo o bastante. Nós procuramos
a “perfeição”, e não acho isso errado, devemos nos assemelhar a Deus, procurar
a perfeição, mas não podemos ser hipócritas estamos rodeados de pessoas que
sempre nos frustrarão independente de religião, princípios, metas ou sei lá...
Sei que precisamos está preparados para sorrir hoje, e amanhã talvez chorar,
para que possamos alcançar o alvo. Independente de todas as falhas, enquanto
estivermos vivos, temos o direito de recomeçar e buscar a felicidade, e
enquanto as palavras que machucam... Lembrem-se delas quando estiverem cantando
vitória.
Acla Menezes
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